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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Consciência ingênua: o marco regulatório da COP-15




Entender o congresso mundial de Copenhague, Dinamarca, que negocia a redução na emissão de gases poluentes pelo países não é uma tarefa muito fácil.Certo é que essa reunião busca reduzir o aquecimento, mas como isso será possível é uma incógnita.

Enquanto os jornais apresentam entraves nas negociações entre os líderes dos Estados participantes, Organizações Não Governamentais cobram desses ações concretas e compromisso com o meio ambiente diante a sustentabilidade do planeta.

Desde a primeira Revolução Industrial, o extrativismo predatório dos recursos naturais vem em forte crescente. O desenvolvimento dos países ricos veio apenas com a exploração de suas colônias, com submissão da classe trabalhadora e destruição da natureza.


Hoje, o Primeiro Mundo não quer dividir tecnologias para amenizar seus males ao meio ambiente com países subdesenvolvidos e não aceita reduzir a emissão de gases na atmosfera para um patamar aceitável. Afinal o que eles querem? Já falharam no Procolo de Kyoto e agora?

O que geralmente trava esse cardume de políticos discutindo o futuro do planeta é que a burocracia gananciosa das pretensões capitalista frente ao desenvolvimento predatório sempre está em primeiro plano diante o ecossistema.

Sinto falta na grande mídia nacional e nas ONGs noticiarem os porquês dos embates não serem concluídos com êxito. Em quais pontos os países divergem e o que eles defendem? Nomes dos representantes e discursos traduzidos em todas as línguas explicando o que se passa na Cop-15 é necessário. O congresso deveria ser gravado e exibido na integra para o mundo. Essa reunião é de interesse público, não de minorias.
As pessoas não percebem os efeitos negativos do aquecimento global por falta de uma educação ambiental e das levianas informações. Enquanto essas questões forem apenas forem discutidas por setores da classe média-alta e um percentual de seres familiarizados com agronegócio, o processo de proteção a natureza apenas será superficial.


Educação ambiental para massa é trazer conhecimento para a maioria, o saber trará senso crítico ambiental e a resultante será a inevitável revolta com o atual modelo extrativista predatório em que ainda se encontra o desenvolvimento.

Não basta apenas cobrar dos governantes, é preciso cobrar de si. Todavia, essa cobrança só será possível quando um maior número de pessoas compreenderem e aceitarem que o seu papel na manutenção do planeta faz parte do exercício ético e de cidadania a respeitar gerações futuras

O meio ambiente não nasce nas florestas, mas sim em nossos lares. Atuação e comprometimento possuem significados dispares. É preciso enraizar a educação ambiental na cultura humana, pois caso contrário - a cadeia destrutiva que o desenvolvimento gera na natureza irá atingir o ápice da insustentabilidade.

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