No dia 11 de fevereiro de 1990, após 27 anos de confinamento Nelson Mandela ganhou a liberdade na África do Sul. Reconhecido mundialmente pela sua luta contra o apartheid sua biografia se tornou um marco a favor da igualdade racial.
Considerado como terrorista e por liderar grupos armados que eram contra o regime segregacionista sul-africano, Mandela foi condenado a cinco anos de prisão e consequentemente a prisão perpétua. Mesmo encarcerado, ele através de cartas ajudou a organizar um partido e manifestações contra a supremacia e opressão branca contra os negros.
Após grande pressão mundial contra o cárcere de Mandela, em 1990 o então presidente da África do Sul Frederik de Klerk o concedeu a liberdade. Nos anos seguintes ele liderou seu partido no parlamento e em 1994 se tornou o primeiro presidente negro de seu país. Sua gestão foi muito criticada por radicais e, sua posição ideológica política, muitas vezes o colocou em desentendimento com outros líderes de Estados.
Pensar na história de Nelson Mandela é retroceder ao século XVI quando os negros foram sequestratos da África para serem escravos em outros países. O problema é que já estávamos em 1953 e em um local onde a minoria oprimia a maioria.
Não só na Africa do Sul como em outros países muito em relação a igualdade racial mudou. No entanto, fortes resquícios de preconceito ainda desgatam as relações sociais por causa das diferenças étnicas.
O dia 11 de Fevereiro deve ser lembrado não apenas como dia em que um líder preso injustamente ganhou a liberdade, mas sim uma reflexão diante o holocausto e a segragação racial que os negros sofreram durante séculos. Não devemos deixar que os fatos ocorridos sejam tratados como estória, mas sim como um dos grandes absurdos da história da humanidade.