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A vida sempre possibilita mudanças. E quando elas são boas, nauta o beneficiário dessa graça com aumento dos sonhos e confiança na nova trilha na qual o labor e expectativa vão emanar uma simples, mas imponente palavra: VITÓRIA.
A subjetiva frase acima nasce com intuito de mostrar o novo caminho na vida da Senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva que, nesta quarta-feira deixa sua antiga legenda, o Partido dos Trabalhadores (PT), para possivelmente filiar-se ao Partido Verde (PV) e quem sabe se candidatar à Presidência da República.
Mudanças na existência dessa acreana não são novidades. Analfabeta até os 16 anos, para se cuidar de uma doença, deixou o seringal, estudou e tentou, ou melhor, conquistou a vida na cidade grande. Ambientalista, historiadora e pedagoga, Marina é um ícone brasileiro quando se fala na defesa da Amazônia.
Mesmo ainda não confirmada sua candidatura à presidência no próximo ano, a mídia, empresários, o pessoal do agronegócio, grileiros, latifundiários e outros já cogitam seriamente está preocupante possibilidade.
Mais um presidente oriundo do povo? Não! E ainda por cima uma mulher? Essa é a questão que uma boa parcela elitista da sociedade brasileira em seu âmago deve estar a pensar.
Minha amiga Anelize Gabriela Butterfly, com certeza ao ler esse texto vai me criticar e dizer: Lá vem o Hermann com a teoria da conspiração, mas conspirações serão as armas dos adversários de Marina na disputa sucessória ao governo do Presidente Lula.
Abster-se de questões ligadas à economia, contraposição a políticas fiscais mais árduas, ideologias marxistas e questões fundiárias, são fatores negativos que certamente serão usados pelos adversários da ambientalista na corrida presidencial. O patriarcalismo retrógrado do país também é outro valor que pode inviabilizar a eleição de Marina.
No meio político e os próprios militantes do PV classificam o partido como defensor da natureza. Quiçá, quando questionado sua posição ideológica, pouco se sabe sobre o local que sua base esta fincada. Seja de direita ou de esquerda, o que é possível afirmar sobre esta bandeira hasteada do PV são os doze valores dos verdes: ecologia, cidadania, democracia, justiça social, liberdade, poder local, espiritualidade, pacifismo, multiculturalismo, cidadania feminina e o saber.
Depois de 30 anos na militância petista ela irá passar a respirar novos ares. O PT com certeza irá lamentar muito mais a perda de uma política como Marina Silva. Até que provem o contrario, ela é um exemplo ético e moral dentro do partido que ainda sangra por articulações e parcerias oriundas de seus péssimos acordos para governabilidade.
Agora é aguardar e ver as propostas da possível candidata. Insigne foram suas lutas a favor da natureza e seus trabalhos juntos aos desfavorecidos. No entanto tenho que aguardar suas posições em relações ao todo. E, espero que estes projetos sejam tão bons quanto aos que ela destinou a questões eco-socias. Caso seja dessa forma, teremos uma bela candidata a presidente do Brasil.
Mais uma vez o fantasma da censura adeja o cenário da comunicação brasileira. Nestes últimos dias, li tanta coisa contra a posição do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, (TJDF) que através do desembargador Dácio Vieira, proibiu o Grupo Estado de publicar reportagens sobre a Operação Faktor da Policia Federal que envolve investigações sobre a dinastia Sarney que fiquei a pensar.
Claro que o jornal o Estado de São Paulo levantou a bandeira nostálgica do período da ditadura, onde a liberdade de expressão era extremamente proibida. E, é lógico que toda imprensa foi solidária ao jornal e diferentes órgãos que lutam a favor da liberdade de imprensa manifestaram sua posição contra a justiça.
Eu abomino qualquer tipo de opressão. Sei da importância da liberdade de expressão e de imprensa e sua suma posição a mareação de qualquer regime democrático. No entanto, alguns pontos eu preciso manifestar.
Levando em consideração que o desembargador proibiu o Estadão de publicar informações sobre a Operação Barrica, o TJDF alega o que a vetar esse tipo de publicação pelo jornal?
Para quem não sabe, o que foi publicado pelo jornal corre em segredo de justiça, então a divulgação do conteúdo desse processo é proibido. E, talvez isso, foi o motivo pelo qual o departamento o jurídico do Estadão, até o presente momento, não entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a intervenção do TJDF em suas reportagens.
Uma análise conjuntural
Ontem, em uma conversa com o sindicalista chamado João Guilherme Vargas Netto, ele me fez entender o tamanho poder dos meios de comunicação no Brasil. E percebi, que diante estes quase oito anos de Governo Lula, como o cenário político nacional dialogou com a mídia e enxerguei como pouco mudou desde a derrubada de Collor pelos caras pintadas influenciados pela Globo.
A grande mídia tentou de todas as formas desestruturar o governo e, em partes, ela conseguiu. De uma forma voraz e continua, denuncias sobre os principais articuladores de Lula eram pautas manchetistas nas publicações dos rádios, dos jornais e da televisão a manipular a sociedade civil a protestar contra políticos e por conseqüência, Brasília, derrubou mais de uma dezena destes pertencentes à base governista.
Mas será que o real interesse midiático foi trazer ao receptor a verdade dos fatos ou a sua própria verdade? Na minha singela opinião, as grandes corporações da comunicação brasileira ao perceberam que não conseguiriam derribar o presidente oriundo do povo, resolveram atacar a sua base. Quantos e quantos companheiros de Lula caíram? Todos lembram dos episódios de Benedita da Silva, Pallocci e José Dirceu.
Por que a mídia não mostra o desastre e a estagnação da ditadura tucana no Estado de São Paulo nestes seus 20 anos gestão? Por que a mídia é conivente a elitização judicial das ações STF maestrado por Gilmar Mendes?
A maioria dos pilares apoiadores do Governo Lula a sofrerem algum tipo de denuncia originada ou apoiada pela mídia foram abatidos. Apenas Paulinho da Força, que ora joga no Corinthians e ora no Palmeiras e o fariseu José Sarney resistiram à mídia brasileira assim como Agnès Humbert em sua oposição diante à ocupação nazista na França.
João Guilherme falou os vários pontos que engessam e demonstram o poder e o unilateralismo da mídia no Brasil no atual período. E, em um dos seus célebres pensamentos disse: “Nós sindicalistas já conseguimos parar a Volkswagen do Brasil, a Vale do Rio Doce, a Petrobrás, mas independente do anêmico sindicalismo jornalístico no país, quem consegue parar a Rede Globo e companhia”.
Se eu fizer uma lista das pessoas que me atormentam, ecom razão, para que eu pare de fumar, ela iria parecer um abaixo-assinado. Os malefícios desta droga são tremendos, mas quando se tem esse péssimo hábito, a sensação seja na alegria, seja na angustia, na tristeza ou em qualquer outra efeito sentimental, o prazer de pitar é inefáवेळ.
No próximo dia 7, a Lei Serra Anti-tabagista e derivados entra em vigor em todo Estado de São Paulo। Uma fonte me disse que o que influenciou o nosso ilustre Governo a tomar tal atitude foi o fato de seus laboratórios não conseguirem produzir remédios genéricos para o fim do uso do tabaco।
Essa Lei, assim como a do Kassab que proibiu parcialmente a circulação de ônibus-fretados é meio sem sentido. Antes de sancioná-las nenhum estudo que apresente uma possível melhoria nos locais afetados pelo uso de cigarros e pelos fretados foi apresentado. No primeiro, cansado estou de ouvir aquela frase feita, “fumante passivo” e, no adjacente, que é utilizado amiúde - pela classe média e alta trabalhadora -, como diria na zona leste, a lei “tremeu na base”, quando estes se manifestaram contra.
Se o cigarro é tão prejudicial, sendo um caso de saúde pública, por que não proibi-lo de vez? A resposta, caro leitor, vocês sabem né? Ai, ai, qual graça terá os restaurantes cubanos onde um dos seus maiores prazeres é pitar um charuto da Ilha de Fidel? Ainda bem que não sou mais um homem de balada, pois já ouvi falar em um saquinho onde as pessoas guardaram sua cigarrilha e depois na hora de ir embora a pegam. Já pensou que desagradável? E se isso for verídico, pense na demora que será pra sair das baladas.
Conversando com a Dona Maria, dona de um boteco perto da minha casa na Guilhermina, ela disse: “Isso ficou bom para o ambiente, mas para nos comerciantes que já não podemos mais colocar mesas nas ruas, a proibição irá afastar essa clientela”.
Espero que os estabelecimentos fechados não me denunciem, pois uma hora ou outra irei infligir essa lei e, sendo preso, nem no xilindró poderei fumar porque lá é um ambiente fechado.
Enquanto está lei ainda não se afirma, continuarei com minhas tentativas de tentar parar de fumar.
Acho que nós fumantes temos sim o dever de respeitar os que não fumam, mas nós estamos sendo respeitados?
PS: Minha mãe vai me matar a hora que ler esse texto