Nos últimos seis meses uma avalanche de informações especulativas da imprensa sobre a corrida presidencial chocalha o cérebro dos brasileiros diante a escolha dos candidatos ao Palácio do Planalto.
Com a desfiliação de Marina Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) vi em sua pré-candidatura uma diferente opção à carência de aspirantes à presidência da república.
No entanto, ao sentir o sabor do desenrolar dessa campanha estou a ponto de colocar um ponto final em minha possível escolha ao primeiro turno das eleições.
Nem tudo que reluz é ouro. Esse provérbio, que aprendi ainda quando pia desabrocha perante atmosfera do Partido Verde (PV) e suas atitudes políticas, ideológicas e correligionárias para eleições de 26 de outubro de 2010.
Após a saída de Marina Silva ex-ministra do meio ambiente do PT, meu coração me guiou em poder votar em um sonho. Os méritos da militância, intelectualidade e a história dessa presidenciável são inquestionáveis frente a ótica social, contudo,suas atuais atitudes - talvez por influência dos verdes, obscura meu entender de uma posição da gestão-administrativa dessa dobradinha.
O PV brasileiro, que eu sempre enxerguei como um partido “giletão” parece cada vez mais de direita. Talvez eles sejam um novo PMDB. A impressão é que os verdes esqueceram completamente as disparidades existentes entre desenvolvimento e sustentabilidade, socialismo e capitalismo e empresários e trabalhadores.
Parcerias confusas
Diz a lenda que para governabilidade executiva parceria entre partidos com ideologias antogônicas precisam ser feitas. Os céticos sempre criticaram as alianças do presidente Lula com pessoas como José Sarney (PMDM). Mas qual a diferença então?
Nenhuma. Em São Paulo, os conclaves do partido verde assustam. Nesse último governo José Serra e Gilberto Kassab, os verdes defenderem os tucanos e os democratas explicitamente. No Rio de Janeiro, essa parceria firmada entre o deputado Fernando Gabeira e o PSDB para eleição do governo carioca é de arrepiar.
Não que a nível Federal possa se fazer qualquer tipo de aliança política. Os confusos conchaves do PT, por exemplo, impedem a reforma agrária ou uma maior rigidez na regulamentação do novo código forestal.
A impressão que se deu quando Marina Silva se desfliou do partido governista, até onde eu sei, foi motivada por essa e outras disparidades de conceitos que afetavam diretamente o Ministério do Meio Ambiente.
Gerir um dos três colégios eleitorais mais importantes do ponto vista econômico da Federação é de muita valia estratégica. Mas, chegar ao ápice de ser conivente a tecnocracia e a gestão neo-liberal elitista democrata-tucano é tenebroso e perigoso.
Na gestão Fernando Henrique os tucanos venderam nossas estatais alegando que elas traziam prejuízos aos cofres públicos. A companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, que foi vendida no ano de 1997 pela bagatela de R$ 3,3 bilhões, no final de 2009 teve um lucro líquido de mais de R$ 10 bilhões.
Em companhia do inimigo
Parece que o PV veda os olhos sobre estagnação e o imperialismo da tucanagem nos últimos 20 anos de governo em São Paulo. Talvez, isso ocorra por causa do patrocínio do empresariado ao partido por causa da palavra da moda:“desenvolvimento sustentável”. Como exemplos temos o dono da Natura, Guilherme Leal como vice de Marina.
Quanto a companheira ambientalista, muito se falou sobre a sua soberania em ser gestora no plano de manejo político de seu atual partido às eleições 2010. Mas, por conhecer a sua história me pergunto: Por que esses equívocos em sua postura como líder dessa caravela verde?
Apesar de nacionalmente os verdes não firmarem parceiras com nenhum outro partido, as alianças direitistas estaduais, caso vençam , a chance de levá-las ao Palácio da
Alvorada são consideráveis.
Hoje a impressão que tenho é de que Marina é mais papagaio de pirata do PV do que Dilma de Lula. Minha razão me guia a votar em um plano de governo ao invés de votar
em um sonho. Mas, não descarto a possibilidade de no futuro votar na acreana que pra mim é um exemplo de vida, mas politicamente, no momento - não mais.
Com a desfiliação de Marina Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) vi em sua pré-candidatura uma diferente opção à carência de aspirantes à presidência da república.
No entanto, ao sentir o sabor do desenrolar dessa campanha estou a ponto de colocar um ponto final em minha possível escolha ao primeiro turno das eleições.
Nem tudo que reluz é ouro. Esse provérbio, que aprendi ainda quando pia desabrocha perante atmosfera do Partido Verde (PV) e suas atitudes políticas, ideológicas e correligionárias para eleições de 26 de outubro de 2010.
Após a saída de Marina Silva ex-ministra do meio ambiente do PT, meu coração me guiou em poder votar em um sonho. Os méritos da militância, intelectualidade e a história dessa presidenciável são inquestionáveis frente a ótica social, contudo,suas atuais atitudes - talvez por influência dos verdes, obscura meu entender de uma posição da gestão-administrativa dessa dobradinha.
O PV brasileiro, que eu sempre enxerguei como um partido “giletão” parece cada vez mais de direita. Talvez eles sejam um novo PMDB. A impressão é que os verdes esqueceram completamente as disparidades existentes entre desenvolvimento e sustentabilidade, socialismo e capitalismo e empresários e trabalhadores.
Parcerias confusas
Diz a lenda que para governabilidade executiva parceria entre partidos com ideologias antogônicas precisam ser feitas. Os céticos sempre criticaram as alianças do presidente Lula com pessoas como José Sarney (PMDM). Mas qual a diferença então?
Nenhuma. Em São Paulo, os conclaves do partido verde assustam. Nesse último governo José Serra e Gilberto Kassab, os verdes defenderem os tucanos e os democratas explicitamente. No Rio de Janeiro, essa parceria firmada entre o deputado Fernando Gabeira e o PSDB para eleição do governo carioca é de arrepiar.
Não que a nível Federal possa se fazer qualquer tipo de aliança política. Os confusos conchaves do PT, por exemplo, impedem a reforma agrária ou uma maior rigidez na regulamentação do novo código forestal.
A impressão que se deu quando Marina Silva se desfliou do partido governista, até onde eu sei, foi motivada por essa e outras disparidades de conceitos que afetavam diretamente o Ministério do Meio Ambiente.
Gerir um dos três colégios eleitorais mais importantes do ponto vista econômico da Federação é de muita valia estratégica. Mas, chegar ao ápice de ser conivente a tecnocracia e a gestão neo-liberal elitista democrata-tucano é tenebroso e perigoso.
Na gestão Fernando Henrique os tucanos venderam nossas estatais alegando que elas traziam prejuízos aos cofres públicos. A companhia Vale do Rio Doce, por exemplo, que foi vendida no ano de 1997 pela bagatela de R$ 3,3 bilhões, no final de 2009 teve um lucro líquido de mais de R$ 10 bilhões.
Em companhia do inimigo
Parece que o PV veda os olhos sobre estagnação e o imperialismo da tucanagem nos últimos 20 anos de governo em São Paulo. Talvez, isso ocorra por causa do patrocínio do empresariado ao partido por causa da palavra da moda:“desenvolvimento sustentável”. Como exemplos temos o dono da Natura, Guilherme Leal como vice de Marina.
Quanto a companheira ambientalista, muito se falou sobre a sua soberania em ser gestora no plano de manejo político de seu atual partido às eleições 2010. Mas, por conhecer a sua história me pergunto: Por que esses equívocos em sua postura como líder dessa caravela verde?
Apesar de nacionalmente os verdes não firmarem parceiras com nenhum outro partido, as alianças direitistas estaduais, caso vençam , a chance de levá-las ao Palácio da
Alvorada são consideráveis.
Hoje a impressão que tenho é de que Marina é mais papagaio de pirata do PV do que Dilma de Lula. Minha razão me guia a votar em um plano de governo ao invés de votar
em um sonho. Mas, não descarto a possibilidade de no futuro votar na acreana que pra mim é um exemplo de vida, mas politicamente, no momento - não mais.
Muriçoca,
ResponderExcluirApesar de ter sido abordada de forma abusiva, para comentar esse texto, tentei me apegar na ideia de que, isso suscitaria algo em mim. E suscitou.
Ando pensando na mesma questão, e compartilho das mesmas dúvidas.
Se direciono meu voto para Mariana, estaria eu de alguma forma fortalecendo o inimigo? Já ouvi assim " Ela tem uma boa história, mas ela não ganha, você vai desperdiçar seu voto assim?"
Mas agora penso, estaria eu agindo só com coração, quando faço a escolha por Marina Silva? Conclui que não.
O que mais temo não são os julgamentos alheios, mas a minha consciência me dizendo, que tive a possibilidade de acreditar que algo considerado útopico,teria minimamente uma oportunidade de acontecer, mas mesmo não optei por contradizer as minhas próprias ideias e pensar como senso comum que seria impossível. Portanto decidi. Prefiro a utópia. E neste caso meu coração e minha razão estão alinhados.
"meu coração me guiou em poder votar em um sonho",adorei esta frase. Então amigo eu lhe digo para que não esqueça somente de uma coisa. Por mais que te façam acreditar, que tudo não é como se imagina, acredite que é possível termos alguém que nos represente e concretize algumas das nossas utopias. Afinal, as pessoas mais significativas para o mundo, não davam importância a palavra "impossível" e iam lá e faziam...Bjos, adoro vc!
Bichinho....
ResponderExcluirSaudades Eh!
Publiquei um conto de um amigo no meu blog de versão española, acho quevc vai gostar www.jabuticabeira-es.blogspot.com
Comparte o enlace da versão em português se quiser www.jabuticabeira.blogspot.com onde logo logo vou publicar a tradução do conto.
Beijinhos amor meu!